Os problemas de fluxo de caixa mais comuns e como evitá-los

A saúde financeira e a longevidade de uma empresa estão diretamente associadas à forma como suas contas são gerenciadas. Exatamente por isso, problemas com fluxo de caixa podem gerar grandes transtornos e prejudicar o seu crescimento e competitividade no mercado.

Muitas pequenas empresas têm dificuldade de realizar o controle do orçamento, sobretudo com o registro de todas as entradas e saídas do caixa.  De fato, essa não é uma tarefa simples, especialmente quando não há o apoio de ferramentas de gestão adequadas.

Além disso, misturar o orçamento de pessoa física e jurídica é bastante comum. Pensando nisso, preparamos este conteúdo para apresentar os maiores problemas envolvendo o fluxo de caixa e ajudar a você a seguir pelo caminho mais seguro. Acompanhe!

Problemas comuns com fluxo de caixa

Problemas com fluxo de caixa são mais comuns do que se imagina. Aliás, esse é um dos maiores entraves ao crescimento de pequenos negócios, principalmente àqueles que têm uma gestão orientada à sobrevivência e nem sempre priorizam a gestão financeira.

Afinal, a correria do dia a dia, as atividades operacionais e as urgências para “apagar os incêndios” não deixam muito tempo para fazer todos os registros necessários para analisar o  caixa.

Esse cenário é compreensível, visto que a falta de experiência e apoio profissional, em conjunto com as inúmeras preocupações e responsabilidades na condução de um negócio, ampliam ainda mais o desafio.

No entanto, como o fluxo de caixa tem um papel determinante para o crescimento da sua empresa e saúde financeira, é muito importante estar atento às situações que podem causar problemas. Tais como:

  • Precificação incorreta de produtos/serviços;
  • Controle do estoque;
  • Desconhecer a origem e o destino de todos os recursos;
  • Atrasos recorrentes em pagamentos e recebimentos;
  • Ausência ou insuficiência de capital de giro;
  • Margem de lucro muito apertada;
  • Falta de visibilidade e controle sobre as movimentações.

Invista em planejamento financeiro

As empresas que realizam um planejamento financeiro e avaliam seus gastos de forma contínua conseguem prever a tempo possíveis imprevistos, além de estarem mais preparadas para diminuir os impactos financeiros em momentos de crise.

Primeiramente, o empresário tem que estabelecer os seus objetivos, como , por exemplo, o que deseja com a sua empresa (crescimento ou sobrevivência?). A partir dessas metas, vai criar as finalidades para cada setor da sua empresa seguir e realizar o controle das atividades. 

Atualize diariamente os dados financeiros

Uma das principais funções do fluxo de caixa é oferecer um panorama financeiro confiável do negócio. Para isso, é indispensável que as informações estejam sempre atualizadas, em conformidade com o modelo utilizado — diário, semanal e mensal, por exemplo.

Ademais, a falta de atualização pode conduzir a decisões equivocadas, como assumir compromissos não tangíveis naquele momento ou fazer investimentos errados, o que prejudica sua saúde financeira.

Ferramentas podem ajudar a melhorar a gestão financeira

Para o empresário ter o seu controle financeiro adequado é interessante que ele tenha um software de gestão. No entanto, geralmente, as empresas pequenas não têm condições de investir em um sistema de gestão, mas elas podem trabalhar com planilhas, como o Excel.

Também podem utilizar a planilha do fluxo de caixa em  LibreOffice – que tem as mesmas funcionalidades, ou as planilhas no Google que permitem gerenciar de qualquer lugar, seja no local de trabalho ou em casa.

Como o controle do estoque pode influenciar no caixa

Outro ponto de atenção diz respeito ao controle de estoque, pois os produtos e insumos de produção que não estão sendo utilizados e estão parados representam prejuízos para a empresa. É interessante comprar somente o que for utilizar, já o produto parado pode entrar em uma promoção ou liquidação, por exemplo.

O estoque nada mais é que um dinheiro estagnado na empresa. O empresário deve investir  o seu dinheiro comprando itens com antecedência, à vista e ganhando descontos ou aplicando este recurso para ter um fluxo de caixa.  

Faça a categorização de lançamentos

Como instrumento de organização financeira, o fluxo de caixa deve ser descritivo e detalhado. Para isso, o ideal é que seja organizado a partir de categorias.

Não categorizar corretamente os lançamentos dificulta a visualização das informações. Esse é um problema de grande impacto e pode comprometer o desempenho da empresa no mercado.

Controle as despesas para não gastar mais do que ganha

Esse é um grande erro dos gestores que não têm o controle do fluxo de caixa. Ele costuma ter uma falsa sensação de que tudo está indo muito bem dentro da empresa e começa a gastar mais do que ganha, já na certeza de que todos os meses serão produtivos.

Em um negócio, existem sempre altos e baixos. Portanto, para evitar problemas de fluxo de caixa, é fundamental fazer um balanço do empreendimento e saber controlar todas as despesas, a fim de que os gastos não ultrapassem os ganhos. Anote tudo e tenha a certeza que suas contas não virarão uma bola de neve, pois existem juros de serviços bancários e outros custos fixos da companhia, como conta de luz e internet, por exemplo. 

Monitore os seus clientes

O gerenciamento é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. Seja para monitorar as entradas e saídas, o estoque e também o cumprimento dos prazos de entrega, trata-se de uma recomendação essencial no plano de negócios.

Pensando nisso, os clientes precisam ser constantemente monitorados. Isso porque muita gente pode mudar de emprego, ficar desempregada, aumentar a renda, o mundo gira e as situações se alteram tanto para os consumidores quanto para as empresas.

Inadimplência

Um fluxo de caixa eficiente precisa seguir uma ordem lógica de entradas e saídas de capital, de forma que todas as movimentações ocorram como planejado e no prazo estabelecido. Do contrário, rupturas poderão ocorrer.

Por isso, com um nível de inadimplência ou não recebimento das vendas eletrônicas acima do ideal, é comum que o negócio enfrente problemas com suas próprias finanças. Como consequência, é preciso contratar empréstimos ou atrasar suas obrigações por falta de capital.

Indistinção entre o pessoal e a empresa

Essa é a raiz de muitos dos problemas de pequenas e médias empresas: a não separação entre o CPF e o CNPJ — o caixa da empresa e o bolso do empresário. Se o proprietário resolve cada contratempo financeiro pessoal com o dinheiro da empresa, prejudica o próprio negócio.

A dica não poderia ser outra: estipule seu pró-labore, não misture uma conta com outra e, inclusive, pense que seu perfil financeiro não precisa ser o mesmo como pessoa física e pessoa jurídica. É possível que uma mesma pessoa seja extremamente arrojada nos seus investimentos pessoais e mais conservadora com relação aos seus investimentos PJ.

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