Mulher fazendo o balanço financeiro da sua empresa

Qual a importância e como fazer o balanço financeiro da minha empresa?

Provavelmente você já deve ter se deparado com placas como: “fechado para balanço”. Você sabe do que isso se trata? Pois bem, esse processo corresponde à realização do cálculo da situação financeira do empreendimento em um determinado período. Ou seja, há a análise de diversos indicadores econômicos para que seja formulado um balanço financeiro.

Muitos comerciantes ainda têm dúvidas de como realizar o balanço financeiro da sua empresa. Pensando nisso, elaboramos este passo a passo para ajudar você a entender tudo sobre o assunto e principalmente colocar em prática a formulação do seu balanço patrimonial.

Confira a leitura de todo o artigo até o final para não perder nenhuma informação. Vamos lá?

Como fazer um balanço financeiro?

Essa pergunta norteia todo o processo principal de estruturação do balanço patrimonial. Para isso, é preciso saber tudo o que é necessário a ser considerado na análise financeira. Existem 2 elementos que são de conhecimento geral: os ativos e passivos.

Você já ouviu falar sobre esses indicadores? Vamos detalhar um pouco mais sobre como eles impactam no dia a dia de uma empresa.

Ativos

Os ativos são separados em dois subgrupos principais — os circulantes e os não circulantes. O primeiro caso, engloba todos os instrumentos financeiros de curto prazo, contas a receber de clientes, impostos a recuperar, estoques e despesas que foram feitas no exercício anterior.

Já os não circulantes são os investimentos em empresas controladas ou outros instrumentos de participação. Além disso, também diz respeito a valores a receber, créditos com os sócios, móveis e imóveis (terrenos, edifícios, máquinas).

Há também os intangíveis, que são as marcas, patentes e pesquisas envolvidas na estrutura comercial da empresa.

Passivos

De forma geral, os passivos são as obrigações financeiras que a empresa deve arcar. Os passivos circulantes referem-se às contas a serem pagas a fornecedores, obrigações tributárias, empréstimos, locações e dívidas trabalhistas.

Já os passivos não circulantes são todas as obrigações com credores que a empresa assumiu e que possuem um prazo de vencimento maior do que 1 ano. Ele difere do outro tipo de passivo devido ao prazo.

Agora que você já descobriu como é importante ter os conceitos de ativos e passivos bem definidos, vamos aprofundar um pouco mais o conhecimento sobre o balanço financeiro. Veja os outros conceitos que não podem ficar de fora do seu radar.

Ativo circulante

Alguns exemplos básicos de ativos circulantes são o estoque, o caixa e pagamentos de notas fiscais que já foram emitidas.

Uma informação que não pode deixar de ser destacada é que o ativo circulante são os recebíveis até um ano da formulação do balanço financeiro.

Ativo não circulante

A diferença nesse caso é que os valores são recebidos de forma recorrente. Ou seja, há uma permanência no pagamento dos recursos.

Outro detalhe é que os bens utilizados para a empresa executar as atividades devem estar incluídos nesse tópico — computadores e outras ferramentas, cotas societárias, carros, motos e imóveis.

Passivo circulante

O passivo circulante refere-se ao pagamento das dívidas durante 1 ano. Os salários e os impostos são 2 importantes exemplos.

Passivo não circulante

Já o passivo não circulante apresenta uma diferença clássica. Isso decorre do fato de que o pagamento será feito após 01 ano. Desse modo, a quitação da dívida é mais alongada. Financiamento de imóveis e veículos entram nesse campo do seu balanço financeiro.

Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

Esse documento é uma das obrigações imprescindíveis para compilar e incluir todas as informações financeiras do empreendimento. O objetivo principal do DRE é formar o resultado líquido da operação. Isso quer dizer se a empresa obteve um lucro ou prejuízo no período de análise do balanço financeiro.

Esse processo é muito importante para que seja traçado um plano de ação para maximizar as potencialidades do negócio e minimizar os riscos. Por exemplo, caso haja um aumento expressivo do prejuízo líquido da atividade, planos para corte de gastos e controle de custos devem ser implementados.

Tudo isso faz com que haja um retrato fiel de como anda a situação financeira da empresa. A estrutura do DRE é formada por um resumo financeiro de todos os resultados operacionais e não operacionais em um determinado período de tempo.

A estrutura segue uma lógica básica, compondo algumas etapas. Em primeiro lugar, há o resultado bruto. Na sequência, vem o retorno operacional e o não operacional. Por fim, tem se o produto líquido.

Outro detalhe muito importante envolvendo a DRE é o seu período de formulação. Na legislação contábil, há a obrigatoriedade de realizar apenas um DRE por ano. Entretanto, muitas empresas investem na elaboração mensal (com objetivos administrativos) ou trimestrais (com fins fiscais). Tudo isso possibilita otimizar a gestão contábil da empresa.

Desse modo, é possível divulgar, analisar e verificar os resultados obtidos com a sociedade empresarial.

Patrimônio líquido

Basicamente, ele corresponde à diferença entre o ativo e o passivo da empresa. Ou seja, seria a declaração dos bens e direitos, além dos compromissos que ela tem. Como o próprio nome já diz, esse patrimônio é a riqueza total que um empreendimento dispõe.

Além disso, é uma forma de analisar a fonte interna de recursos do negócio, e o que os seus proprietários e sócios têm investido na empresa. Algo muito interessante é que os lucros e prejuízos acumulados em um ano contábil determinado também entram no patrimônio líquido.

Isso deve ser incluído por representar mudanças no capital social da empresa. Então, tais informações não podem ser negligenciadas na formulação do balanço contábil.

Ao longo do artigo foi possível descobrir como o balanço contábil é um processo importante no contexto da gestão empresarial. Independente do porte do negócio ou nicho de atuação, há a necessidade de realizar uma análise geral de todo os aspectos financeiros.

Vale ressaltar que a chance de perpetuação de uma empresa depende, de forma direta, pelos seus resultados operacionais. Afinal, um comércio com seguidos prejuízos sacrifica o caixa da empresa e coloca o investimento dos sócios em risco.

Planejamento é a palavra-chave para conseguir superar as mais diversas adversidades do dia a dia de um empreendimento.

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