A precificação de produtos é uma tarefa importante para todo empreendedor que pretende alavancar o seu negócio e conquistar uma boa margem de lucro. Afinal, quando ela é feita de maneira incorreta, há chances de que haja uma grande perda de revenda e de profissional, o que onera a atividade do empresário, colocando a sobrevivência do empreendimento em risco.
Nessa perspectiva, é preciso dar uma atenção especial à precificação dos produtos de forma correta e produtiva. Pensando nisso, desenvolvemos este artigo com 5 dicas que não podem ficar de fora do seu planejamento de precificação. Quer descobrir quais são? Continue a leitura de todo o artigo até o final agora mesmo!
1. Focar em conhecer todos os custos e despesas empresariais
Essa pergunta é muito importante, já que revela a elevada necessidade em se conhecer profundamente quais são as despesas fixas e variáveis do empreendimento. Com isso, é fundamental ter uma boa planilha de gastos que evidenciem todas as despesas envolvidas na operação.
Outra importância desse fator reside no fato de que algumas estratégias podem ser implementadas para minimizar os gastos e maximizar as potencialidades do negócio. Assim, caso haja um crescimento em determinado setor dos custos, é possível agir com antecedência e evitar maiores prejuízos.
Vale ressaltar que o conhecimento de todos os custos e despesas está diretamente envolvido na formação do preço final do produto. Ou seja, há uma relação direta entre os gastos e um bom valor de revenda das mercadorias. O objetivo de tudo isso é encontrar uma margem de lucro líquido capaz de custear todas as despesas e gerar um resultado financeiro atraente ao empreendedor. Pense nisso!
2. Definir o lucro líquido da empresa com determinado produto
A definição da margem de lucro, como já foi dito, precisa ser muito bem planejada. Assim, fica mais fácil realizar a precificação de produtos e ter uma margem atrativa para o negócio.
Um ponto que merece ser analisado é a verificação do valor de venda no mercado, ou seja, dos concorrentes. Isso quer dizer que o seu produto precisa ter uma boa margem de lucro para o negócio, mas também não pode ter um valor final muito discrepante da lógica de mercado.
Imagine que a sua empresa trabalhe com a venda de cadeiras de plástico. Na sua análise interna, a melhor precificação de produtos para esse item seria comercializá-lo a R$ 180,00. Entretanto, todos os outros concorrentes revendem suas mercadorias similares ao preço de R$ 40,00.
Isso revela que há a necessidade de se reavaliar alguns parâmetros, pois seu preço final está muito acima do praticado no mercado. Isso pode fazer com que não haja uma boa comercialização e revenda das suas mercadorias. Então, o ponto-chave a ser analisado é o equilíbrio entre uma boa lucratividade e um valor de mercado condizente com o praticado pelos outros concorrentes.
3. Saber diferenciar preço e valor
Esse tópico pode parecer um pouco estranho à primeira vista, mas fique tranquilo, pois, não há nenhum mistério nessa diferenciação. Apesar de elas parecem sinônimos, ou seja, representarem a mesma coisa, quando se trata da precificação de produtos, elas têm significado muito distinto. Quer descobrir por quê? Veja abaixo!
O valor é algo mais intangível e que pode ser incluído no preço final do produto. Isso quer dizer que ele representa uma contribuição dada a mais a uma determinada mercadoria. Assim, é possível fidelizar os clientes e fazer com que as compras tenham ainda mais recorrência.
4. Avaliar se o preço de venda está compatível com as exigências de mercado
Outro ponto que merece muita atenção é o fato de que o mercado, ainda que indiretamente, exige alguns determinados fatores. Ou seja, como já foi dito logo acima, preços muito além do praticado pelos concorrentes tendem a dificultar a comercialização.
Além disso, existem algumas outras exigências que impactam diretamente no preço de venda do produto. Por exemplo, a questão da garantia é algo que não pode ser negligenciado no custo final da mercadoria, e isso decorre do fato de que, muitas vezes, é obrigatório oferecer uma garantia adicional ao produto.
Com isso, pode haver muitas devoluções, trazendo perdas financeiras ao negócio. Esse prejuízo decorre do fato de que há gastos com despacho, reenvio e posterior análise dos produtos comercializados. Então, é preciso criar uma margem interessante para abordar esses processos também. Pense nisso!
5. Saber em qual regime tributário sua empresa se encontra
Por fim, é extremamente importante saber analisar o regime tributário que o empreendimento está sendo englobado. Afinal, existem diferentes alíquotas e taxas para cada modelo de tributação, e tudo isso causa um impacto na precificação de produtos.
Contar com uma boa assessoria contábil é fundamental para quem pretende verificar se está enquadrado no melhor regime tributário para a sua atividade. É preciso lembrar que os impostos e encargos têm um peso muito grande para as operações de uma empresa.
Por isso, procurar o melhor regime tributário pode ser uma excelente forma de se aproveitar ainda mais as oportunidades e alavancar os negócios. Uma dúvida muito comum entre os empreendedores é acreditar que esse processo é ilegal/sonegação. Porém, isso é um erro muito básico, já que não há nenhuma ilegalidade ao se modificar o padrão de tributação da empresa.
Afinal, quando se iniciar um novo empreendimento, é provável que o proprietário tenha pouca experiência no assunto e cometa alguns erros básicos. Além disso, pode ser que, conforme ocorra a evolução da empresa, haja uma mudança ou acréscimo de novas atividades desempenhadas. Com isso, é preciso saber verificar se há a necessidade ou não de modificar o regime tributário do negócio.
Ao longo do artigo, foi possível descobrir como a precificação de produtos tem uma elevada relevância para o desempenho e crescimento das atividades empresariais. É preciso ter uma atenção dedicada a esse processo para que não haja prejuízos ao empreendimento.
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