Precisa potencializar o crescimento do seu negócio, com o menor custo possível? A metodologia growth hacking pode te ajudar nessa tarefa por meio de testes rápidos para validar hipóteses e na identificação de oportunidades e melhorias para crescer de forma rápida e acelerada.
Quando falamos em growth hacking, nos referimos a uma nova forma de pensar o Marketing Digital e que coloca as empresas no caminho dos seus objetivos, de maneira mais eficiente. Afinal, as ações de vendas tradicionais não são capazes de gerar, muitas vezes, o impacto desejado diante de um novo tipo de cliente, cada vez mais exigente e conectado.
Portanto, chegou a hora de adotar práticas mais dinâmicas para crescer e atrair a atenção do seu consumidor, por meio de ações que podem ser mensuradas de forma ágil e flexível diante da nova concorrência e das novas dinâmicas de mercado. Muito mais que uma metodologia de trabalho, o growth hacking é um mindset e vamos te explicar melhor neste artigo!
Entenda o que é growth hacking
Growth hacking é uma forma de pensar inteligente e eficiente que permite criar e definir estratégias por meio da realização de experimentos, hipóteses e testes para verificar sua validade. O principal objetivo é propiciar o crescimento acelerado do negócio a partir da identificação de gargalos e oportunidades de melhorias.
O growth hacking é conceituado como o marketing orientado a experimentos de acordo com Sean Ellis, profissional que cunhou a expressão em 2010 e utilizou essa estratégia para acelerar startups que se tornaram gigantes, como Dropbox e Eventbrite.
No growth hacking o crescimento é baseado em métricas e o marketing orientado a experimentos. O foco do trabalho está em encontrar hacks (oportunidades, gatilhos, passagens etc) para criar estratégias de crescimento e escala.
Os pontos críticos de uma empresa, que orientam o growth hacking, são identificados pelos KPIs – sigla em inglês para Key Performance Indicator, ou, Indicador-Chave de Performance para mensurar se uma ação ou um conjunto de iniciativas está efetivamente atendendo aos objetivos propostos pela organização.
Se o ponto crítico é o tráfego, por exemplo, então o growth hacking transforma esse KPI em experimentos que tenham potencial de atrair mais visitantes para o site com mais eficiência.
Exemplo: Para o varejo, o principal KPI para mensurar os resultados provavelmente é o número de vendas e faturamento. Já para um site que é monetizado com anúncios, o que mais importa é o tráfego, então, é preciso planejamento para defini-los.
Qual a diferença do growth hacking para outras técnicas de marketing?
Muitas ações de marketing não possuem KPIs definidos, e com isso muitas empresas perdem tempo e dinheiro com estratégias que não contribuem para os seus objetivos. O growth hacking, no entanto, possui como foco a mensuração das ações e os resultados.
Podemos dizer que a metodologia do growth hacking vai além das campanhas de e-mail marketing , da produção de conteúdo e do teste A/B. Ele pode ser resumido, como as táticas e estratégias que unem o marketing criativo, dados e engenharia de software.
O grande diferencial que podemos destacar está na obsessão em fazer tudo isso da forma mais rápida e com menos custo possível. Ou seja, o growth hacking quer descobrir oportunidades para crescer de forma econômica e ágil.
Para isso, é preciso investir em ferramentas que permitam realizar os experimentos e automações, além de montar equipes que estejam engajadas e sejam aptas a encontrar as melhores soluções para a sua empresa.
Sua empresa já faz growth hacking?
Se você está investindo em estratégias sem retorno garantido, que não possuem processos bem definidos, e ainda exigem muitas ações manuais que demandam muito tempo e recursos, então a sua empresa não está fazendo growth hacking.
O growth hacker olha para alguma atividade do negócio e questiona: como fazer isso em escala, com processos repetíveis e de maneira que a empresa não gaste tanto tempo e dinheiro? É a partir desse questionamento que ele busca as oportunidades de crescimento.
O que você precisa para fazer growth hacking?
De forma resumida, as partes partes fundamentais desse processo são:
- Objetivo: definir claramente qual é o objetivo do growth hacking.
- Hipótese: elaborar hipóteses a partir de know-how e intuição dos profissionais.
- Experimentos: realizar testes que comprovem a eficiência da hipótese.
- Ferramentas: utilizar ferramentas de teste, analytics e automação.
O que faz um growth hacker?
O growth hacker é um profissional que atua nas estratégias de marketing e de processos da empresa, responsável por encontrar “brechas” para potencializar os resultados de um negócio de forma inteligente e, claro, dentro da lei e da ética.
Ele trabalha com análises, ferramentas e softwares capazes de comprovar o mais rápido possível as hipóteses e replicar os acertos de forma ágil, para otimizar os resultados ou minimizar os prejuízos.
Com um olhar sempre voltado ao crescimento, é fundamental que o growth hacker tenha conhecimento técnico e conceitual do marketing, além de entender muito bem de:
- processos;
- metodologia de experimentos;
- tecnologia e desenvolvimento;
- análise de dados;
- comportamento do consumidor.
Um bom profissional de growth hacker precisa estar sempre atento a oportunidades e insights, à procura de alternativas e ações inovadoras para escalar todas as áreas da sua empresa. Portanto, se você quer acelerar o crescimento da sua empresa invista neste profissional obsessivo por desafios e resultados.
Conheça as 4 fases do growth hacking
Quando falamos em growth hacking pensamos em processo. Por isso, vamos apresentar agora as fases desta metodologia para você aplicar em seu negócio!
1. Product-Market Fit
O Product-Market Fit se refere à criação de um produto desejado pelo mercado e capaz de satisfazer sua necessidade. Portanto, crie produtos que as pessoas queiram realmente usar para satisfazer as necessidades do seu público – desejos, motivações, jornada de compra.
E não estamos falando necessariamente da criação de um produto totalmente disruptivo e novo. Muitas vezes, uma pequena alteração no que a sua empresa já vende ou no processo que já utiliza pode trazer resultados incríveis.
2. Growth Hacks
A segunda etapa consiste na aplicação de growth hacks. É nesta fase que a equipe deve formular hipóteses, e onde experimentos começam a ganhar vida. A intenção é identificar quais mudanças podem gerar resultados mais rápidos e baratos.
Para isso, os growth hackers devem olhar para o produto e, com base em seu know-how e sua intuição, encontrar vulnerabilidades e oportunidades de crescimento. É assim que se formulam as hipóteses: “o que aconteceria se fizéssemos de outra forma? E se usássemos determinada ferramenta no processo?”.
3. Escala e viralização
Vimos que growth hacking é uma estratégia de crescimento que procura usar o mínimo de recursos possível. Então, o caminho ideal para isso é fazer com que os seus próprios consumidores se tornem propagadores do seu produto e em troca recebam algum benefício por isso.
Nem toda solução consegue viralizar, mas o sucesso sempre vai depender do poder do boca a boca. O que você pode fazer é incentivar o engajamento dos seus clientes por meio de ações criativas e econômicas.
4. Otimização e retenção
Aqui, testes, feedbacks e análise de dados são fundamentais para validar as ações. Para isso é importante que a sua equipe verifique as métricas e os resultados para saber como os consumidores estão usando seu produto, se eles estão voltando para usá-lo.
Você precisa otimizar a solução para melhorar a usabilidade e satisfazer os usuários. O objetivo agora é reter os consumidores que você conquistou para consolidar a base de clientes. Se isso acontecer, o experimento está finalizado e aprovado e pode se tornar um processo na empresa.
Ferramentas de growth hacking
Não existem ferramentas de growth hacking especificamente, mas algumas são inevitáveis: você vai precisar de ferramentas de testes e análise de dados. Provavelmente você vai utilizar aquelas do marketing tradicional mesmo, com a diferença de como aplicá-las.
Alguns exemplos de ferramentas, são:
- LeadLovers (automação);
- RD Station (automação);
- MailChimp (e-mail marketing);
- GetResponse (e-mail marketing);
- LeadPages (landing pages);
- Google Analytics (digital analytics)
- Hotjar (para analisar a experiência do usuário em um site);
- SimilarWeb ( para análise de sites e concorrência);
- Instagram Insights, Facebook Analytics, Twitter Analytics (análise de dados nativas das redes sociais).
Algumas das ferramentas acima podem ter um custo para a empresa, neste caso, você precisa avaliar o orçamento disponível e o retorno previsto para saber o que vale a pena.
E aí, conseguiu entender o conceito do Growth Hacking?
Growth hacking não significa lançar uma ideia, aprová-la e finalizar o trabalho. O processo é de melhoria contínua e exige que você otimize a ideia de tempos em tempos para sempre melhorar a experiência do usuário.
O Growth Hacking vem sendo a chave do crescimento de pequenas, médias e grandes empresas mundiais e de vários segmentos. Portanto, aprender e entender o conceito e o processo desse método pode te ajudar a acelerar os resultados também do seu negócio!