Inovar para muitas pequenas empresas pode parecer distante da realidade ou algo que requer grandes investimentos. Afinal, a palavra remete, muitas vezes, a grandes corporações, tecnologias de alto custo e equipes de pesquisa e desenvolvimento de projetos.
Porém, é importante ressaltar que a inovação pode também estar relacionada ao grau de novidade para o próprio negócio e a capacidade de implementar e gerenciar uma boa ideia. Se procurarmos no dicionário, veremos que a inovação é a atitude de introduzir novidades, de renovar.
Em um cenário de grande competitividade entre as empresas, inovar passa a ser visto como uma necessidade de sobrevivência e de diferenciação no mercado. Por isso, as empresas devem estar sempre atentas ao mercado para que seu negócio de destaque e acompanhe as novas tendências dos consumidores.
Em muitos casos, é importante contar com o apoio de entidades públicas e privadas para promover novas iniciativas de forma contínua e regular por meio de programas de incentivo à inovação. Saiba mais a seguir!
O que é inovação?
Há definições concisas para os tipos de inovação, e a natureza das atividades de inovação e os resultados variam de empresa para empresa. Em linhas gerais, é considerado uma inovação quando a ideia é implementada e efetivamente utilizada nas operações ou introduzida no mercado.
A abrangência da inovação pode envolver três situações: Na primeira, ela pode ser nova para a empresa, quando é limitada ao ambiente interno da organização. Por exemplo, a empresa adquire informações sobre um equipamento que lhe ajudará a ganhar agilidade na produção e o introduz no negócio.
Na segunda, a inovação pode ser nova para o mercado, quando se refere ao âmbito setorial ou regional. Neste caso, pode ser a introdução de um novo produto que nenhuma outra empresa trabalha no país. E, por fim, a inovação pode ser nova para o mundo, quando o produto ou serviço não existe em empresas de lugar nenhum tornando-se inédito.
Vale destacar ainda que as inovações não precisam ser um sucesso comercial, pois podem representar um pequeno ganho para o negócio. Algumas ações também podem fracassar, mas isso não significa que a empresa deixa de ser considerada inovadora. Pois, a ousadia e a capacidade de correr riscos, sob a incerteza dos resultados, fazem parte do processo de uma empresa inovadora (O’CONNOR).
Entenda a diferença entre inovação incremental e radical
A exigência mínima para que uma mudança nos produtos ou funções da empresa seja considerada uma inovação refere-se a ela ser nova (inovação radical), ou significativamente melhorada para a empresa (inovação incremental).
A inovação incremental diz respeito a melhorias de uma tecnologia, processo ou produto já existente no mercado. Já a inovação radical, refere-se a algo completamente novo de tudo que já foi visto até então, além de servir de base para futuras disrupções e inovações.
Apesar de ambas inovações serem quase opostas, a recomendação é que trabalhem juntas, tendo em vista que existe uma tendência empresarial de investir somente na incremental por segurança e deixarem a radical um pouco de lado.
Conheça os tipos de inovação:
Segundo autores da área, podemos dizer que existem 4 tipos de inovações para avaliarmos em uma empresa:
1) Inovação de produto: Ocorre em sua maioria em grandes empresas. Após o lançamento de um produto inovador para o mercado, muitos concorrentes lançam similares rapidamente, sem gastar um tostão sequer do que foi investido em P&D.
2) Inovação de processo: Uma empresa pode inovar no processo de fabricação e não no automóvel em si, por exemplo. A inovação no processo de produção, quando bem realizada, pode fazer com que o processo se torne mais barato, permitindo aumentar as economias de escala, produzindo mais a um custo menor.
3) Inovação de marketing: a empresa pode inovar na forma de colocar e distribuir o seu produto para o mercado (marketing). .Este tipo de inovação pode influenciar a estrutura da empresa diretamente através do aumento da demanda.
4) Inovação organizacional: a empresa também pode inovar na forma de gerir a própria empresa, com o objetivo de potencializar seus processos de gestão, através da tecnologia e outros meios inovadores.
Inovação para pequenas empresas
É de suma importância estimular uma capacidade inovadora das pequenas empresas. Apesar da preocupação sobre o tema ter crescido nos últimos anos, muitos empresários ainda não sabem como fazer acontecer em seu negócio e estão insatisfeitos com seus atuais sistemas de gerenciamento.
O que aumenta a importância de realizarem interações constantes com outras empresas, entidades de apoio e com instituições públicas de pesquisa, para a troca de informações e busca de conhecimento externo. Em algumas situações, o financiamento pode ser um fator determinante para a inovação, já que parte delas não carece de fundos próprios para conduzir projetos.
Quais os impactos das inovações nas empresas?
Os impactos das ações executadas variam de acordo com o empreendimento e vão além do retorno financeiro. As novas iniciativas e as boas práticas incorporadas na cultura organizacional contribuem para uma melhor credibilidade das empresas com os clientes, estabelecendo uma diferenciação no mercado.
Caso os empreendimentos optem por não direcionar esforços neste sentido, e não acompanhem as novas necessidades dos consumidores, vão perdendo seu espaço no mercado e correm o risco de serem marginalizados. A inovação deve ser entendida, portanto, como um processo contínuo e de aprendizado constante nos ambientes organizacionais.
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